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Vida Privada

Inventário de Manoel Gomes da Cunha

Escrito por Super User | Publicado: Quarta, 31 de Janeiro de 2018, 19h40 | Última atualização em Quinta, 12 de Agosto de 2021, 16h09

O documento apresentado é um inventário post-mortem, um indício da vida privada na América portuguesa. Enfocando o tema do ponto de vista material, traz a descrição de objetos comumente utilizados no período, como os utensílios de cozinha, objetos em ouro, móveis e ferramentas. Relaciona, ainda, com a avaliação correspondente, os escravos, acompanhados de idade e ofício.

Conjunto documental: Manuel Gomes da Cunha
Notação: caixa 3671, proc. 9
Data-limite: 1815-1817
Título do fundo: Inventários
Código do fundo: 3J
Argumento de pesquisa: inventários
Data do documento: 20 de novembro 1816
Local: Rio de Janeiro
Folha(s): 8 a 19v

"Traslado da avaliações dos bens do inventário do falecido Manoel Gomes da Cunha de que é inventariante e testamenteiro, Francisco Gomes da Cunha.

 Avaliação de escravos

Pedro, mugimbi, que parece ter 49 anos, é de serviço de roça, avaliado em setenta mil quatrocentos réis. 70$400.

Domingos, congo[1], que parece ter 30 anos disse ser remador de barco e tem na perna direita uma chaga por ter quebrado a mesma de que ainda se acha na convalescência, avaliado em cinqüenta e um mil e duzentos réis. 51$200.

Manoel, benguela[2], que parece ter 38 anos disse ser oficial de sapateiro avaliado em cento e quarenta e oito mil réis. 148$000. ...

Pedrinho rebolo de idade de vinte e seis anos avaliaram em cento e quinze mil e duzentos réis. 115$200.

Bebiana cabra[3] de idade de vinte e cinco anos bordadeira e engomadeira avaliaram em duzentos e cinqüenta e seis mil réis. 256$000.

Guido filho da dita Bebiana mulato de idade de quatro anos avaliaram em vinte e cinco mil e seiscentos réis. 25$600. ...

Corte do Reino do Brasil, oito de maio de mil oitocentos e dezesseis. Joaquim José Pereira do Amaral. Alexandre Pereira da Silva Xavier.

 

Casas

Uma morada de casas na mesma fazenda formadas sobre paredes de pedra e cal e pilares de tijolo com frontais de adobes[4] com onze quartos uma varanda na frente duas salas no centro com um quarto forrado de tábua avaliado em dois contos e oitocentos mil réis. 2:800$000.

Uma casa de fazer farinha coberta de telha e formada sobre pilares de tijolo e baldrames[5] de pedra em que tem também um armazém avaliaram tudo em quatrocentos mil réis.400$000.

 

Avaliação dos relógios

José da Costa e Araújo relojoeiro de Sua Majestade a Rainha Nossa Senhora[6] e avaliador pelo Senado da Câmara[7] desta corte. Certifico que foram apresentados dois relógios pelo inventariante[8] e testamenteiro[9] Francisco Gomes da Cunha a saber um relógio de pedras autor Rei. Mirol Agenove número 1,153 achei valer no estado em que estava seis mil e quatrocentos réis (6$400).

Mais um dito de três caixas duas de prata e uma de tartaruga autor Gout. London, número 23.754 achei valer no estado em que estava seis mil quatrocentos réis (6$400). Soma doze mil oitocentos réis. (12$800) Pertencentes aos bens do falecido Manoel Gomes da Cunha e por verdade passei a presente. Rio de Janeiro, vinte de novembro de mil oitocentos e dezesseis. Desta, seiscentos e quarenta réis ($ 640) pagou. José da Costa Araújo.

 

Móveis e ferramentas de cobre

Onze enxadas velhas. 2$500

Dois facões.1$280

Doze foices. $640

Doze cavadeiras. $320

Uma corrente de prender negros. 4$000

Uma foice de limpar laranjeiras.$160

Um caldeirão de cobre. 2$800

Uma bacia de cobre. 1$600

Um braço de balança grande. 4$000

Uma roda de ralar mandioca e seus pertences. 12$800

Uma prensa de dois fusos. 9$000

Dois caixões de açúcar velhos. 1$280

Um berço. 2$000

Dezoito tábuas de canela maracanaíba19$200

Uma mesa velha. $480

Uma mesa de jantar com duas gavetas. 2$000

Uma mesa de jantar sem gavetas. 8$000

Um banco velho. $800

Uma mesa de jacarandá com assento de couro. 12$000

Cinco camas de madeira branca antigas. 8$000

Um oratório[10] pequeno de madeira branca velha com quatro gavetas. 3$200 ...

 

Avaliação dos trastes de casa

Uma cômoda de jacarandá usada. 12$800

Dois cabides.$640

Uma pipa de ter água já velha. 1$280

Um baú coberto de couro usado.3$200

Uma mesa redonda de abas usadas.$800

Uma cama de jacarandá armação lisa com três estribos já usada.25$600

 

Avaliação dos prédios rústicos

Uma data[11] de terras na freguesia de São Nicolau de Suruí com quatrocentos e vinte e quatro e meia braça[12] de testada[13] com setecentos de sertão fazendo testada no rio Suruí  e o ... intestar com terras da religião de Nossa Senhora do Carmo e parem pelo lado de baixo com terras do Sargento mor Antônio Tavares do Amaral e pelo de cima com terras de João Cardoso avaliaram cada braça a dezesseis mil réis(16$000) que importam seis contos oitocentos e vinte e quatro mil réis.6:824$000. ...

 

Benfeitorias

Três bananais nas terras curtas. 153$000

 Catorze pés de cambucazeiros. 28$000

 Cinco jabuticabeiras.5$000

 Nove enxertos de turanjas.4$500

 Cem pés de cafés.6$000 ...

 

Avaliação de casas

Uma morada da casa cuja tem de vão vinte palmos[14] e meio e de fundo, cento e um e de quintal cinqüenta e nove ... formação na frente pedra e ... com dois portais de madeira e suas rótulas as paredes dois lados pilares de tijolos frontal do mesmo, e adobes e do mesmo a s suas divisões assoalhada a salsa e duas alcovas[15] ladrilhadas de tijolo varanda corredor, e dispensa, a cozinha calçada de pedra, sua área calçada da mesma, o quintal murado de pedra, paredes dobradas de adobes, lhe damos o valor de oitocentos mil réis.800$000....

 

Avaliação de prata

Uma cama da índia ... com ponteiro de prata. 6$400

Um par de fivelas de sapatos pesam doze oitavas a cem réis cada. 6$400

Uma boceta[16] de tabaco ouvada que pesa um marco e vinte e quatro oitavas a cem réis cada.2$450

Dez colheres de chá. 5$450

Uma faca e garfo de trinchar. 6$9000

Onze facas com cabos de prata que vale cada um a mil e seiscentos réis(1$600).17$600

Doze colheres e dez garfos e colher de arroz. 43$900

 

Avaliação de cobre

Um urinol de cobre três libras e meia a cento e sessenta réis. $560

Uma bacia de fazer pão-de-ló três libras a duzentos réis. $600

Um ferro de engomar. $500

Um castiçal quebrado.$480

Um taxo pequeno. $560

 

Avaliação do ouro

Um rosário de contas de vidro roxo em cordão de ouro, com borracha e laço de filagrama do mesmo. 14$000

Sei pares de botões de ouro lavrados para pulsos pesam nove oitavas e vinte grãos. 13$000

Um cordão com quatro palmos e uma figuinha[17] tudo de ouro.12$700

Uma imagem de Nossa Senhora da Conceição de ouro1$400

Uma cruz de madre pérola quebrada.5$600

Um par de pulseiras antigas com sessenta e quatro diamantes rosas e duas crisólitas18 .6$000

Um jogo de botões antigos de quatro topázios e fundo lavrados de ouro valem seis mil réis. 6$000

Um par de pulseiras antigas de crisólitas valem dois mil réis. 2$000"

 

[1] ESCRAVO DE NAÇÃO CONGO: termo “escravo de nação” não necessariamente indica a etnia ou nação ou a precisa procedência geográfica dos cativos africanos. Na maior parte das vezes indica o lugar de embarque ou de aprisionamento do negro africanos que foi escravizado. Segundo o costume do tráfico, qualquer cativo exportado pelos mercados ligados à rede comercial do rio Zaire era considerado um congo. Logo, os escravos vindos desta região pertenciam a variados grupos étnicos. Na cidade do Rio de Janeiro, os congos eram considerados escravos com grande habilidade na agricultura, nos ofícios da arte e no trabalho doméstico. Destacava-se no grupo o costume de preservar suas tradições, celebrando o antigo reino do Congo em suas canções e coroando seus próprios reis e rainhas.

[2] ESCRAVO DE NAÇÃO BENGUELA: termo “escravo de nação” não necessariamente indica a etnia ou nação ou a precisa procedência geográfica dos cativos africanos. Na maior parte das vezes indica o lugar de embarque ou de aprisionamento do negro africanos que foi escravizado. No caso do escravo de nação Benguela, indica o cativo da região centro-oeste atlântica africana, proveniente ou que somente embarcou em Benguela, porto na região central do litoral de Angola por onde veio a maioria dos cativos da região em direção ao Rio de Janeiro. Com a entrada maciça de “benguelas” na futura capital da colônia, já no início do século XVII, estes constituíam o maior grupo étnico no Rio de Janeiro em meados do século XIX.

[3] CABRA: termo amplamente utilizado no Brasil, cabe observar, no entanto, uma dificuldade na delimitação dos sentidos e uma grande variação de significados entre os séculos XVI e XIX. No início do processo de colonização, no século XVI, “cabra” era usado de forma pejorativa para qualificar os índios, passando a designar os filhos nascidos da mescla entre índios e africanos. Com o tempo, serviu como qualificativo de mestiçagens, entre índios e negros, mulatos e negros, negros e brancos. A partir do século XVIII, passa a referenciar também os aspectos cromáticos dos negros escravos, tendo como fio condutor para essa categorização a sua condição social e/ou a subjetividade dos escrivães, religiosos, entre outros, responsáveis por esses atos em documentos eivados de fé pública. À medida que os escravos se tornavam nacionais, os senhores mudavam a maneira de classificá-los. Pretos pardos, caboclos e cabras se configuraram como designações mais específicas de cativos. Os africanos eram designados pelo local de origem, e os nascidos no Brasil pelo tom da pele. O termo ‘cabra’ designava, assim, os cativos de raça mista, provenientes de outras misturas. O cativo pertencente a essa categoria apresentava uma tez tipicamente mais escura que os outros, pois era “mestiço de mulato e negro”. Embora a principal característica de “cabra” não se refira a uma classificação social, uma vez que não apenas os negros escravos recebiam essa denominação, é possível dizer que serem caracterizadas como tal trazia implicações sociais para a vida dessas pessoas, impedindo-as de se tornarem seres civilizados e aproximando-as da escravidão.

[4] ADOBE: palavra de origem árabe, assimilada pelo espanhol e transmitida às Américas, significa tijolos de terra crua. Sua produção consiste numa mistura de terra e água, à qual se adiciona palhas ou fibras para evitar rachaduras nos tijolos durante o período de cura (secagem). Os tijolos são colocados em moldes retangulares e o período de cura é dado ao ar livre, durando cerca de 30 dias, levando-se em consideração as condições climáticas. O adobe chega ao Brasil com os portugueses, no período colonial, quando os materiais para construção de moradias eram precários. Sua utilização teve predominância nos engenhos e cidades rurais.

[5] BALDRAMES: vigas de madeira usadas para dar apoio às paredes das casas de pau-a-pique ou seus assoalhos.

[6] MARIA I, D. (1734-1816): Maria da Glória Francisca Isabel Josefa Antônia Gertrudes Rita Joana, rainha de Portugal, sucedeu a seu pai, d. José I, no trono português em 1777. O reinado mariano, época chamada de Viradeira, foi marcado pela destituição e exílio do marquês de Pombal, muito embora se tenha dado continuidade à política regalista e laicizante da governação anterior. Externamente, foi assinalado pelos conflitos com os espanhóis nas terras americanas, resultando na perda da ilha de Santa Catarina e da colônia do Sacramento, e pela assinatura dos Tratados de Santo Ildefonso (1777) e do Pardo (1778), encerrando esta querela na América, ao ceder a região dos Sete Povos das Missões para a Espanha em troca da devolução de Santa Catarina e do Rio Grande. Este período caracterizou-se por uma maior abertura de Portugal à Ilustração, quando foi criada a Academia Real das Ciências de Lisboa, e por um incentivo ao pragmatismo inspirado nas ideias fisiocráticas — o uso das ciências para adiantamento da agricultura e da indústria de Portugal. Essa nova postura representou, ainda, um refluxo nas atividades manufatureiras no Brasil, para desenvolvimento das mesmas em Portugal, e um maior controle no comércio colonial, pelo incentivo da produção agrícola na colônia. Deste modo, o reinado de d. Maria I, ao tentar promover uma modernização do Estado, impeliu o início da crise do Antigo Sistema Colonial, e não por acaso, foi durante este período que a Conjuração Mineira (1789) ocorreu, e foi sufocada, evidenciando a necessidade de uma mudança de atitude frente a colônia. Diante do agravamento dos problemas mentais da rainha e de sua consequente impossibilidade de reger o Império português, d. João tornou-se príncipe regente de Portugal e seus domínios em 1792, obtendo o título de d. João VI com a morte da sua mãe no Brasil em 1816, quando termina oficialmente o reinado mariano.

[7] CÂMARA MUNICIPAL: peças fundamentais da administração colonial, as câmaras municipais representam o poder local das vilas. Foram criadas em função da necessidade de a Coroa portuguesa controlar e organizar as cidades e vilas que se desenvolviam no Brasil. Por intermédio das câmaras municipais, as cidades se constituíam como cenário e veículo de interlocução com a metrópole nos espaços das relações políticas. Do ponto de vista da administração municipal e da gestão política, foram, durante muitos anos, a única instituição responsável pelo tratamento das questões locais. Desempenhavam desde funções executivas até policiais, em que se destacam resolução de problemas locais de ordem econômica, política e administrativa; gerenciamento dos gastos e rendas da administração pública; promoção de ações judiciais; construção de obras públicas necessárias ao desenvolvimento municipal a exemplo de pontes, ruas, estradas, prédios públicos, etc; criação de regras para o funcionamento do comércio local; conservação dos bens públicos e limpeza urbana. As câmaras municipais eram formadas por três ou quatro vereadores (homens bons), um procurador, dois fiscais (almotacéis), um tesoureiro e um escrivão, sendo presidida por um juiz de fora, ou ordinário empossado pela Coroa. Somente aos homens bons, pessoas influentes, em sua grande maioria proprietários de terras, integrantes da elite colonial, era creditado o direito de se elegerem e votarem para os cargos disponíveis nas câmaras municipais.

[8] INVENTARIANTE: pessoa encarregada de registrar com pormenores todos os bens pertencentes à pessoa falecida, arrolando, administrando e partilhando sua herança.

[9] TESTAMENTEIRO: pessoa indicada pelo testador, incumbida de fazer ou mandar cumprir o seu testamento.

[10] ORATÓRIO: originalmente concebido na Idade média, os pequenos oratórios eram especialmente confeccionados para as reflexões e orações dos reis. Posteriormente, passaram a ser utilizados por associações religiosas leigas e famílias mais abastadas, que desejavam possuir seus próprios altares. No Brasil, estas capelas domésticas compuseram o mobiliário das fazendas, senzalas e residências, demonstrando a importância da religião católica na colonização.

[11] DATA: antiga medida agrária equivalente a 1.250 m2, foi largamente utilizada para repartição e distribuição das terras para exploração a partir do século XVII, durante o período do ouro. Pelo Regimento das Minas de Ouro, de 19de abril de1702, a concessão das datas, a cargo do guarda-mor, era proporcional ao número de escravos de cada indivíduo, o que induzia o mineiro a concentrar seus recursos em mais braços, representando para a Coroa maior potencial tributário, em termos de quintos, e mais receita, na forma de taxas sobre os escravos enviados às minas. O Regimento impedia a venda de datas e exigia o início da exploração no prazo máximo de quarenta dias, sob o risco de perda do direito à concessão, exceto em alguns casos especificados - problemas de saúde, falta de alimentos, distância ou invernada. Ao receber uma data, o minerador ficava automaticamente impedido de pleitear outras áreas até realizar a lavra da primeira. A data da Coroa devia ser colocada em leilão público. Caso não surgissem lances compensadores, cabia explorá-la diretamente por conta da Fazenda Real, "para o que puxará pelos índios que lhe forem necessários, e lhes pagará pela minha fazenda o mesmo que costumam pagar os particulares quando os servem (…)". (O Governo dos outros: imaginários políticos no Império português)

[12] MEIA BRAÇA: antiga unidade de medida equivalente a dez palmos, ou seja, 2,2cm. Cada palmo vale 22 cm.

[13] TESTADA: parte da rua ou de uma estrada que fica à frente de um imóvel. É uma linha que separa uma propriedade particular de um logradouro público.

[14] PALMOS: medida antiga que ia do polegar ao dedo mínimo equivalente a oito polegadas ou 22 centímetros.

[15] ALCOVAS: pequeno quarto de dormir sem janelas, em que dificilmente havia a penetração da luz do dia.

[16] BOCETA: caixinha redonda, oval ou alongada destinada a guardar fumo ou rapé e pequenos objetos como jóias e moedas. Não raro constam arroladas em inventários bocetas de prata, parte integrante do vestuário masculino para a guarda de tabaco.

[17] FIGUINHA: amuleto de origem europeia, seu nome é devido à árvore figueira de cuja madeira as figas seriam feitas. A representação de uma mão fechada com o dedo polegar entre os dedos indicador e médio é associada à proteção contra doenças, feitiços e o mal olhado. Considera-se que tenha vindo para a América portuguesa trazida pelos colonizadores e afinal incorporada à cultura afro-brasileira. No Brasil as figas são relacionadas nos inventários post-mortem junto com outros amuletos, medalhas, feitios de santos. As figas estavam presentes "tanto no repertório das mulheres brancas, quanto em posse das pretas, crioulas e mestiças, e poderiam ter sido utilizadas todas de uma vez em uma única peça, em pencas", segundo Luiz Ozanan (A joia mais preciosa do Brasil: joalheria na comarca do Rio da Velhas. 1735 – 1815. Belo Horizonte: EdUEMG,2017).

Sugestões de uso em sala de aula:

Utilização(ões) possível(is):

- No eixo temático sobre a “História das relações sociais da cultura e do trabalho”.
- No eixo temático sobre a “História das representações e das relações de poder”.


Ao tratar dos seguintes conteúdos:

- Práticas e costumes coloniais
- A economia colonial
- A sociedade colonial: cotidiano e cultura
- O Rio de Janeiro colonial

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