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Cera

Publicado: Sexta, 19 de Novembro de 2021, 18h43 | Última atualização em Sexta, 19 de Novembro de 2021, 18h43

De origem animal ou vegetal, a cera pode ser extraída da lã do carneiro, como lanolina; das baleias, sob a forma de espermacete, de vegetais como a cera da carnaúba, retirada da palma e em uma de suas mais conhecidas formas, de abelhas, servindo originalmente para a confecção dos favos. No império português a cera de abelhas estava entre os produtos objeto de estancos e arrendamentos, havendo aqueles que eram contratadores de cera. Também funcionou como moeda face à escassez de dinheiro em circulação como no século XVII, em conjunto com produtos como panos de algodão e couro. Item frequente na relação de mercadorias dos portos africanos, a cera de abelhas compôs a pauta angolana, como parte do chamado "comércio lícito" em contraste ao tráfico de escravos, figurando também nas listas da Companhia do Grão Pará e Maranhão, criada em 1755. Entre seus diversos usos, a cera teve aplicação medicinal como um unguento bastante disseminado na América portuguesa. No início do século XIX é iniciada no nordeste do Brasil a extração de cera de carnaúba, primeiro voltada para a confecção de velas.

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